segunda-feira, 22 de setembro de 2014

10:55 am ( Implacável )

Eu estou no presente continuo com direito a gerúndio ainda me sentindo desbravada,
como quem não tem o que esconder, nada de errado ou proibido
foi no passado nada simples difícil de fitar os olhos, algo parecia impedir o contato - provavelmente é o distanciamento da realidade de tantas coisas - que só me faz sublimar mais e melhor.
É...e , se pudesse dizer, o que se alastra em meu peito quando o ar que é trazido pela porta branca me atinge, o perfume sempre incerto como o segundo dia da semana.
Se fosse recíproco, os sonhos não teriam função a não ser retratar o que se quer ouvir, mas as provocações já são suficientemente fontes de saciedade diante de toda confusão.
Parece até amor de gente que corta metade do cabelo! Sentimento de Platão mal resolvido.
A correria de lá pra cá é evidente e degustada nas palavras bonitas que escrevo na folha em branco, nas linhas que apelam e gritam piedade diante do excesso de purismo - que é preciso para que tudo vá de acordo com o plano.São lentes nos dois lados, causadoras de espasmos em ambos, recebem e doam, atiram e são atingidos, batem e apanham.Masoquismo aqui, Sadismo lá? Ou será saudosismo ?
Chega.Vou me poupar aqui, não são todos os olhos que merecem ou devem ler o olhar de............
Ah! Os suspiros são inevitáveis, mas o exacerbado tom de noção não.
Sorriso, escorre pelos lábios ardente e maduro.
Desejo boa noite enquanto o devido termo é aqui tido como subliminar.

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